
Discípulos do Black Sabbath, esses caras de Washington D.C. tem um som psicodélico que usa e abusa das distorções das guitarras. Pra quem gosta de Stoner Rock.


Esse cara é um músico israelense que teve a excelente ideia de montar, através de trechos de vídeos de outras pessoas tocando vários instrumentos no Youtube, músicas com uma pegada de funk e jazz. Fantástico!
Como eu tinha falado no post do Tobacco, esse EP é do ano passado.

Voltando as atividades por aqui no blog e mudando um pouco o foco das postagens. A partir de agora, estarei disponibilizando alguns links de hospedagem para que os amigos possam curtir as coisas que eu ando encontrando por aí.
Começando então com essa dupla russa sensacional! Pra quem não conhece, o som deles mistura surf music, rockabilly experimental e influências de filmes horror e HQ. Muito bom mesmo!
Vai então de uma vez a discografia completa.

Desde o fim da década de 90, o Queens of the Stone Age se tornou um dos bastiões de hard-rock, numa cena musical onde cada vez menos o rock n' roll clássico está cada vez mais démodé. Aliás desde a banda que deu origem ao QoSA, o Kyuss, lá nos idos do início da década de 90. Esse álbum, especificamente, marca o segundo álbum da banda desde a saída do despirocado baixista Nick Olivieri (aquele que tirou a roupa no palco e foi preso no Rock in Rio). Desde então, o som da banda ficou claramente com a cara do vocalista e guitarrista Josh Homme. Pra quem já ouviu o clássico Songs for the Deaf de 2002, vai perceber claramente uma mudança sutil no estilo da banda. Porém, o mais importante dos caras é que eles estão aí pra tocar "roquenrôu véi". Sem a mínima inclinação pra seguir modismos da hora, Josh Homme vem mais uma vez com um som consistente e impecavelmente pesado. O disco é bem direto, e mesmo participações de Mark Lanegan (ex-Screaming Trees) e Julian Casablancas (Strokes), não são nem percebidas, tal a obstinação do cara em fazer o que ele disposto a fazer. E essa é realmente a maior qualidade do QoSA e do disco em si, fazer rock puro sem parecer datado e/ou pedante. Pra mim, essa é simplesmente a melhor banda de rock rock da atualidade. Muito bom!





Esse é mais um álbum da série "álbums que vazam misteriosamente". Com o lançamento marcado para 5 de fevereiro na Grã-Bretanha, ele está na rede desde novembro em uma versão lo-fi e agora janeiro está disponível numa versão melhorada. Nem se sabe ainda, se esta será a versão definitiva do disco (rumores falam que seriam acrescentadas mais duas músicas). O fato é que eu não tô nem ligando pra isso, e vou, nessas mal traçadas linhas que se seguem, adiantar uns comentários. Pra começar, o álbum está bem diferente do anterior. Muito se esperava que os caras fossem manter o estilo rapidão e nervoso, que acabou conquistando milhares de fãs mundo afora. Porém, o disco está relativamente mais lento e bastante introspectivo, lembrando umas coisas tipo Keane. Pra ser sincero eles perderam o que eles tinham de melhor, que era o vigor e a animação das músicas. Diz a lenda, que isso é porque o vocalista Kele Okereke participou mais intensamente das composições desse álbum. Só que o problema que é que o cara é todo cheio de problemas. Além de ser filho de imigrantes nigerianos na Inglaterra, ser vocalista de banda indie, o cara diz estar com problemas com sua sexualidade. Aimeudeus! O resultado é um álbum mais fraco musicalmente, porém com temáticas mais "adultas". Pior pra quem gostou do primeiro disco dos caras. O disco não é de todo ruim, mas decepcionou um pouco.
Então...Sound of Silver é o nome do mais novo disco do produtor e co-fundador da DFA Records, James Murphy. O disco não foi lançado ainda, a data de lançamento é 12 de março(!). Nem tem capa ainda, mas já está à disposição na internet, nossa grande mãe.:D Esse é o segundo álbum oficial da banda, que além de Murphy conta nas apresentações ao vivo com a participação do baixista Tyler Pope (!!!/Out Hud), do guitarrista e percusionista Phil Mossman, da tecladista Nancy Whang e do baterista Pat Mahoney. Depois do grande sucesso do auto-entitulado disco de estréia, do hit "Daft Punk is Playing in my House", esse disco vinha cercado de bastante expectativa. A banda não decepciona nesse disco. Manteve seu estilo disco-punk sem deixar a peteca cair. O primeiro hit do disco parece ser "North American Scum", uma divertida crítica ao American Way of Life, assim como na balada que fecha o disco, "New York I Love You But You're Bringing me Down". Outro destaque é a faixa "Someone Great", que inclusive fez parte do disco da Nike 45:33, produzido pelo hypado Murphy. Muito gostosa de ouvir. O disco em geral, mantém um ritmo bem dançante e alto astral, muito indicado para festinhas para dançar. Diversão garantida.